@MarcioPochmann:
Má notícia para o capitalismo brasileiro
A informação divulgada sobre o majoritário interesse dos brasileiros pela ocupação por conta própria, superando o convencional emprego assalariado trabalho, parece revelar a regressão - para não dizer a agonia - do capitalismo no Brasil.
No final do século 19, antes mesmo do fim da escravidão, a transição do trabalho autônomo para o assalariamento no capitalismo nascente foi recepcionada como um novo horizonte superior do mercado de trabalho em criação, onde a mão de obra sobrante se venderia livremente por um salário.
Desde 1990, com a dominância do neoliberalismo no Brasil, o assalariamento em relação ao total da população estagnou, acompanhando a perda relativa de importância do emprego capitalista no total da ocupação.
Atualmente, o emprego tipicamente capitalista, isto é, aquele determinado exclusivamente pela lógica do lucro responde por 49% do total da ocupação ante 66% na década de 1980.
Neste período mais recente e concomitante com o estancamento do emprego público, a ocupação de subsistência associada aos pequenos negócios, própria das estratégias de subsistência que se impõem diante da já longeva ruína da sociedade industrial, tem sido a tendência crescente.
Por isso, a ascensão do banditismo social e do fanatismo religioso ocorre mediada pelo declínio das instituições de representação de interesses imposto pelo esvaziamento da relação capital-trabalho (associações, sindicatos e partidos).
Qualquer menção ao tempo passado, de presença importante do fanatismo religioso e do banditismo social, inspirados em Canudos e no cangaço de Virgulino lampião, não seria mera coincidência. Uma realidade que se impõe.
Em consequência, a relação capital-trabalho, básica no capitalismo pujante, tem cedido lugar para o avanço da relação débito-crédito. Ou seja, qualquer crédito possível de ser obtido, desde o trabalho autônomo (legal ou não) até a renda filantrópica e de programas sociais, assume a centralidade necessária para fazer face ao custo da sobrevivência (débitos).
7:33 AM · 22 de jun de 2025
do dia 20/06/2025:
Vontade do nada dos ricos financeirizados e o quadro de anomia da sociedade brasileira
Após ter crescido 3,5% como média anual entre as décadas de 1950 e 1980, a produtividade no Brasil passou a permanecer estagnada, refletindo o longo período da desindustrialização governado pelo receituário neoliberal da dominância financeira.
Em síntese, a vontade do nada para além dos ganhos fáceis e improdutivos da especulação financeira prevalece na na nova elite rentista que sucedeu a burguesia industrial no país.
No passado distante, filósofos importantes europeus como Arthur Schopenhauer (1788-1860) e Friedrich Nietzsche (1844-1900) discutiram a vontade do nada em contextos diferentes enquanto forma de resistência à cultura da produtividade.
No Brasil, a vontade do nada foi tratada no século 19 por Machado de Assis (1839-1908) como a preguiça, a inércia e a falta de ação em "Memórias Póstumas de Brás Cubas", cujo protagonista aponta como ironia e pessimismo, a vontade do nada como filosofia de vida.
No século 20, Macunaíma, a obra de Mário de Andrade publicada em 1928, retrata a natureza do herói identificado como preguiçoso, individualista e avesso a responsabilidades, sem compromisso com a construção do bem comum.
7:10 AM · 20 de jun de 2025
domingo, 22 de junho de 2025
do @MarcioPochmann, pelo twitter (que o Musk chama de X):
quinta-feira, 12 de junho de 2025
Quibe de forno.
Quibe de forno:
Carne moída
+ ou - 1/4 do volume da carne de trigo de quibe (SEM hidratar)
alho / cebola/ sal / 2 colheres (sopa) de óleo
1 colher (sopa) de colorau
1 colher (sopa) páprica defumada (opcional)
1 colher (sopa) louro em pó (opcional)
Misturar bem todos os ingredientes. Forma untada.
Ajeitar a massa em uma camada uniforme.
Regar um fio de óleo (ou azeite) por cima.
Espere um tempo de 1/2 ou 1 hora para assar, assim dá tempo de
hidratar o triguinho na umidade da carne.
Forno preaquecido a 180°C por 30 a 40 minutos.
Obs.: alho pode ser em pó / a cebola pode ser desidratada.
Se a carne está congelada, pode colocar na tigela: triguinho,
alho, cebola, demais temperos, colocar a carne por cima e descongelar
no micro-ondas, a carne solta líquido que hidrata os temperos.
segunda-feira, 17 de junho de 2024
segunda-feira, 13 de maio de 2024
sábado, 11 de maio de 2024
domingo, 9 de julho de 2023
Às vezes um FDP empurra alguém pra frente! (não conheço autoria)
Um milionário promove uma festa em uma de suas mansões e em determinado momento, pede que a música pare e diz, olhando para a piscina onde cria crocodilos australianos:
– Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará todos os meus carros. Alguém se habilita?
Espantados, os convidados permanecem em silêncio e o milionário insiste:
– Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará meus carros e meus aviões. Alguém se habilita?
O silêncio impera e, mais uma vez, ele oferece:
– Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará todos os meus carros, meus aviões e minhas mansões.
Neste momento, alguém salta na piscina.
A cena é impressionante. Luta intensa, o destemido defende-se como pode, segurando a boca dos crocodilos com pés e mãos e torcendo-lhes o rabo. Nossa!!! Muita violência, muita emoção. Após alguns minutos de terror e pânico, sai o corajoso homem, cheio de arranhões, hematomas e quase despido.
O milionário se aproxima, parabeniza-o e pergunta:
– Onde deseja seja lhe entregue os carros?
– Obrigado, mas não quero seus carros. Estou bem com o que tenho.
Surpreso, o milionário pergunta:
– E os aviões, onde quer que lhe entregue?
– Obrigado, mas não quero seus aviões. Aliás, tenho pânico de altura!
Estranhando a reação do homem, o milionário pergunta:
– E as mansões?
– Eu tenho uma bela casa, não preciso das suas. Pode ficar com elas. Não quero nada que é seu.
Impressionado, o milionário pergunta:
– Mas se você não quer nada do que ofereci, o que quer então?
– Apenas encontrar o FDP que me empurrou na piscina!!!
REFLITA:
Somos capazes de realizar coisas extraordinárias por nós mesmos, que sequer julgamos capazes. Às vezes, o que necessitamos mesmo é de apenas de um empurrão…....
Acredite mais em você!!!!!