quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Refletindo sobre a crise econômica internacional.

Começo reproduzindo parte da imagem do neoliberalismo:
O modelo da educação pública no país é concepção de economistas neoliberais.
Como o Brasil não tem dinheiro para investir em educação, recorreu ao Banco Mundial, que influenciou no projeto educacional do país (que despautério...).Um motivo é qualificar para mão-de-obra mais barata a população de países subdesenvolvidos. Com o mercado globalizado, migram de países onde a mão-de-obra é mais cara, para os países onde a mão-de-obra é mais barata.

Tecendo estas idéias com a crise econômica internacional:
No país, para investir em saúde, educação, etc... não tem dinheiro...para investir em banqueiros tem... (eles não podem perder uma pequena porcentagem de seus lucros...).
Investindo nos bancos, o governo vai garantir a lucratividade do grande capital, compondo um grande monopólio, consequentemente aumentar os juros e o desemprego, e diminuir o crédito. Afinal só quem pode se lixar é a sociedade...

Segue para reflexão, uma parte do texto de Leonardo Boff, que tem o título: Estados europeus desalmados:
...
Relata-nos o príncipe de nossos jornalistas, Mauro Santayana, no JB de 22/6, que nos anos 80 economistas e sociólogos norte americanos e europeus, sob o patrocínio de banqueiros, concluíram que era necessário afastar do consumo 4/5 da humanidade, a fim de garantir a gestão do planeta e manter os privilégios dos 20% de ricos. Os demais deveriam ser marginalizados até a sua extinção.
...

Observação:
Entendo que o "afastar do consumo" é não ter acesso aos alimentos.

Se 20% dos habitantes da Terra são os donos das grandes fortunas, entre a maioria que corresponde aos 80% estão: os pobres, os miseráveis, os excluídos, classe média (que também faz parte dos excluídos)...etc...
Parece imprescindível que se pense em outro modelo de sociedade, fora do consumismo do capitalismo neoliberal.

Pode-se também debandar rumos para a crise...